Ejaculação precoce pode ser tratada com a associação de terapia e remédios

Segunda disfunção sexual mais comum entre os homens e considerada uma doença, a ejaculação precoce afeta 30% da população masculina em todo o mundo. No Brasil, entre 16% e 26% dos homens se queixam da falta de controle da ejaculação e seus desconfortos.

Também chamada de ejaculação rápida ou prematura, ocorre de maneira persistente, durante um período prolongado de tempo. É encontrada em todas as faixas etárias, com exceção dos adolescentes que ainda são inexperientes e estão em fase de aprendizagem do exercício da sexualidade.

Prejudica tanto a vida do indivíduo como suas relações e como consequência, afeta a autoestima do homem, a autoconfiança sexual e gera desconforto por não satisfazer a (o) parceira (o). Por outro lado, as parceiras relatam menor satisfação sexual e dificuldades de manter relacionamentos em consequência da frustração sexual mútua, já que a ejaculação ocorre antes do momento desejado.

A doença é classificada como uma disfunção sexual que pode ser primária, quando ocorre desde que se iniciou a vida sexual; ou secundária, neste caso, adquirida e surge após um período de funcionamento sexual satisfatório.  As disfunções sexuais não têm relação direta apenas com uma causa.

É sempre multicausal como, por exemplo, desde predisposição biológica a questões psicossociais.Entre os fatores relacionados à ejaculação precoce está a iniciação sexual acompanhada de tensão, medo, ansiedade e insegurança que pode se prolongar ao longo da vida.

Doenças orgânicas que causam a ejaculação precoce são raras, mas geralmente infecções e inflamações na próstata ou na uretra podem estar associadas a essa disfunção sexual, bem como alguns distúrbios da tireóide. A melhor forma de tratar a doença é associar terapia e medicamentos, uma somatória que tem levado à cura de muitos pacientes.

Utilizamos alguns antidepressivos que aumentam o tempo de latência ejaculatório, mas antes de tudo, o mais importante é consultar um especialista, que vai analisar o quadro de cada paciente e determinar o melhor tratamento para que o homem consiga manter a relação sexual por mais tempo, aumentando desta forma o prazer dele e da(o) parceira(o).

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